domingo, 30 de novembro de 2014

EVANGELIZAÇÃO ENFRAQUECIDA PELA OMISSÃO DO HOMEM

INTRODUÇÃO
Este artigo é um resumo de uma pesquisa que venho desenvolvendo, desde 2011, onde analisamos o fenômeno da diminuição de membros na igreja cristã (católicos, protestantes e evangélicos), desde o final do século XX até os nossos dias. Constatamos que a igreja tem diminuído o número de seus membros, e como consequência observamos grandes igrejas históricas que se encontram em plena decadência na Europa, em países como Alemanha, Inglaterra e em outros. Esse fenômeno não é pontual, mas evolui como um ciclo que caminha atá a América do Norte, e chega na América do Sul.

O quê fazer? Qual o grupo que se deve dar maior atenção na igreja hoje? Temos possibilidade de diminuir ou parar esse fenômeno?

Essa pesquisa é bastante incipiente e o meu objetivo é trazer para o debate, a fim de que possamos, de maneira consciente, encontrar um modo para enfrentar esse fenômeno, que para alguns é uma demonstração algo maior que ainda estar por vir.

PARA MEDITAR
Enfim, hoje a igreja se defende que precisa evangelizar o mundo, contudo não tem encontrado forças para evangelizar e converter seus próprios filhos. Como, portanto, terão sucesso em evangelizar os filhos dos outros?
  
RESUMO HISTÓRICO
No século XIX foi o último grande avivamento vivido pela Igreja. Foi assim até o século XXI, quando todas as igrejas conseguem multiplicar exponencialmente seus grupos. Nesse período também surgem as novas denominações, que são desdobramentos das igrejas tradicionais, ou seja, surgem novas igrejas oriundas das igrejas batista, metodista, congregacional, presbiteriana, anglicana, dentre outras.

O movimento pentecostal, que surge no século XX, em seguida o neopentecostais, conseguem trazer um neoavivamento, de modo que muitas outras igrejas também surgem desse movimento.

Entretanto, o século XXI se mostra aterrador para a igreja cristã como um todo. Católicos e Protestantes sofrem por um esfriamento espiritual que tem causado um esvaziamento de igrejas, muitas tiveram seu processo acelerado devido a crise econômica na Europa. Lideranças sérias têm se assustado. 

A ascensão de outros grupos religiosos, como o islamismo e outros, projeta uma diminuição significativa, talvez sem precedentes na história da igreja.

Associado a esse fenômeno, encontramos também uma diminuição no interesse pelas coisas religiosas por grupos etários da igreja, bem como do gênero masculino.

A falta do envolvimento, principalmente do grupo masculino, com as coisas espirituais, tem acentuado essa crise, que se instalou desde o final do século XX, e, se acentua, com uma velocidade incrivelmente assustadora, para qualquer líder ou pastor que se preocupa com a expansão do Reino de Deus aqui na terra.

IDENTIFICANDO OS GRUPOS E PROPOSTAS
"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra." (Gênesis 1.27-28).

Nossa compreensão é de que Deus está levantando um exército para esse novo tempo, e em específico, Ele tem atuado "eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel" (Salmos 121.4), permitindo que a igreja desenvolva ferramentas que minimize esse fenômeno que estamos abordando sucintamente aqui.

Se existe um grupo que devemos ter maior atenção na igreja, devido à sua responsabilidade com a manutenção do significado de Deus para as famílias, é o HOMEM. Este grupo tem se comportado como tímidos e assentados em nossas igrejas, assistem outros grupos se fortalecerem, como é o caso das mulheres. Ademais, esse fortalecimento tem sido providencial ou tem sido mais um pedido de socorro, um apelo para que os HOMENS se despertem e assumam a responsabilidade para o qual Deus o criou: "Dominai" (Gênesis 1.28).

Uma igreja que não investe no ministério de homens hoje está fadada a enfraquecer-se acentuadamente a cada ano. Temos urgência em incentivar o fortalecimento e o crescimento desse grupo, pois, se assim não o for, a igreja continuará enfraquecendo em número e em qualidade.

Nossa pesquisa é muito vasta e não temos espaço para debater os detalhes específicos aqui, entretanto, nossa expectativa é que líderes compreendam o nosso discurso e franqueiem espaço para que, a partir dos HOMENS, possam encontrar resistência, a fim de que não sucumbam.

CONCLUSÃO
São essas as nossas palavras de despertamento que temos abordado, como forma de despertamento para os HOMENS, a fim de que possam assumir suas responsabilidades de sacerdotes do lar e responsáveis como cabeças. Que possamos quebrar esse fenômeno a partir de nossa própria casa, pois se nossa palavra encontrar graça em nossos filhos, seremos bem sucedidos com os filhos do mundo.


Pr Rogério Alencar
Coordenador do Homens de Coragem
Igreja Batista de Rancho Novo
Autor do livro Homens de Coragem (2013)





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