sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A CAMISINHA


Certo pai me procurou indignado com sua esposa que tinha aconselhado o seu filho a usar camisinha se ele tivesse que transar com a sua namorada. Fitei bem no olho dele e disse: Se seu filho fosse um soro positivo do HIV hoje e fosse decorrente de uma transa inconsequente com uma namoradinha, como você se sentiria? No pai mais arrependido do mundo, respondeu!

Certas questões não são debatidas nas igrejas. São como "Aquilo que não pode se quer mencionar", conforme dramatizado no filme A Vila. Entretanto, quando pensamos nos resultados que poderão advir de uma conduta mal pensada, tais como, um caso extra conjugal, um copinho de cerveja escondido depois do trabalho, uma pornografia aqui e ali. Enfim, como disse Paulo: "Tudo é licito, mas nem tudo me convém".

Ou somos cristãos definitivamente separados do mundo ou não somos. Assim devemos nos portar, contudo, não devemos agir como seres alienados, mudos para a maldade desse mundo, todo mal deve ser combatido, condenado e debatido, pois assim se portam os seres iluminados.

Muitos pais perderam o tempo de educar os seus filhos, e hoje, pagam um preço caro por não tê-los sob o seu domínio. Como fazer o tempo voltar a trás? alguns andam dizendo. Impossível, entretanto, um gesto de amor tem a capacidade de recuperar décadas de afastamento e frieza.

Infelizmente reproduzimos o que recebemos em nossa infância, e, caso não tenhamos recebido nada, nem migalhas teremos para oferecer.

Somente uma vida em Cristo Jesus pode superar essa deficiência na vida de um homem, que com sabedoria, se submete a Deus para que seja completo em suas deficiências. Nada de grosseria, rigidez e agressões na tentativa de impor a sua autoridade.

Não devemos esquecer que o pai do filho pródigo, este, tinha todos os motivos para viver se lamentando, chorando pelos cantos, levando uma vida com depressão, pois seu filho o abandonara, e ainda levara um terço de seus bens. Pelo contrário, pelo que parece, ele tinha certeza que tinha feito a sua parte na educação de seu filhos, e por isso, sem se opor, aceitou que o filho desfrutasse de seu livre arbítrio. Provavelmente, todos os dias se debruçava na janela de sua casa para avistar o seu filho retornando de sua jornada. Isso só foi possível porque ele fez a coisa certa.
Vamos fazer também!

Pr Rogério Alencar

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